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Grupos Temáticos - GTs
Grupos Temáticos - GTs

GT 1 - CIÊNCIAS SOCIAIS, HISTÓRIA E RELIGIÃO 

Coordenação: Dr. Daniel Alves (UFG/Ciências Sociais)

Ementa:

A abordagem das Ciências Sociais sobre o tema da religião caracteriza-se pelo entendimento de processos de escalas variáveis, e atualmente o próprio conceito do que seja “religião” é posto em questão. Por isso, o terreno do estudo das instituições, códigos, festas e simbolismos religiosos atravessa um campo teórico amplo na História, na Antropologia, na Sociologia e na Ciência Política, com as quais outras disciplinas das Ciências Humanas dialogam. Este grupo de trabalho dará espaço a comunicações que, a partir dos conceitos construídos no campo das Ciências Humanas, busquem dar inteligibilidade para fenômenos sociais, culturais ou políticos relacionados às religiões. Como exemplos de temas possíveis de exploração, apontamos as relações das religiões com o espaço público, com a política formal, com a cultura popular, com os recursos de cura, com discursos sociais, com formas de inclusão e exclusão social, com códigos simbólicos e de conduta, com as mídias, com o consumo, com os imaginários sociais, com identidades coletivas, entre outros. Estaremos especialmente atentos a trabalhos que problematizam conceitos estabelecidos a partir de material de investigação empírica, que possam contribuir com novos enfoques teóricos e/ou metodológicos que possibilitem a interpretação das religiões do ponto de vista das Ciências Humanas.

 

GT 2 - ENSINO DE HISTÓRIA, PRÁTICAS EDUCATIVAS E MEMÓRIAS NA SOCIEDADE CAPITALISTA

Coordenação: Dra. Janaína Ferreira Silva (UFG/História) e Dra Jeanne Silva (UFG/História)

Ementa:

O Ensino de História e a Escola Pública vêm ganhando nos últimos anos uma notoriedade devido às constantes formas de reinvenções e fortalecimento das práticas capitalistas na nossa sociedade, pois entendemos que eles podem se tornar espaços alternativos de práticas e sentidos diferenciados, de agir e refletir sobre o mundo. A formação de uma consciência histórica passa a ser uma ferramenta que abre possibilidades de se compreender nas relações humanas, com projeções para a constituição de um futuro e uma análise crítica sobre o passado e o presente.   Contudo, ao mesmo tempo, as aulas de história assim como a escola pública também se caracterizam por contradições por agregar embates de posições que são próprias das relações capitalistas.

A partir dessas noções, abrimos um espaço de discussões e debates por meio de pesquisas, finalizadas e ou em andamento, que articulem o ensino de história, memórias e escola pública como foco nas suas mais variáveis análises, refletindo as formas como as práticas educativas são colocadas nos processos de disputas das relações humanas, abrangendo a construção de saberes na história ensinada, materiais didáticos, metodologias, histórias de instituições escolares, assim como as memórias de trabalhadores em educação e estudantes nos seus processos de se fazerem sujeitos em seus espaços escolar

 

GT 3SABERES ESCOLARES E SABERES SOCIAIS: ABORDAGENS DISCIPLINARES INTER/TRANSDISCIPLINARES E COMPLEXAS

Coordenação: Dra. Luzia Marcia R. Silva (UFG/História) e Dr. Maurício Viana de Araújo (UFU/ILEEL)

Ementa:

Este grupo temático visa propiciar o diálogo entre historiadores e pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento que estejam preocupados em compreender através de suas pesquisas modos de ensinar/aprender, tanto em ambiente escolar, nos diferentes níveis de ensino, quanto em diferentes espaços sociais (familiares, religiosos, étnicos, políticos etc.). O grupo aceitará propostas de trabalhos concluídos ou em andamento que estejam sendo realizados em perspectiva disciplinar, e/ou interdisciplinar, transdisciplinar e complexa.

Reunir pesquisadores que têm buscado refletir sobre como se ensina/aprende, seja conteúdos escolares seja modos de ser/estar/lutar socialmente, é relevante, pois propiciará o compartilhamento de experiências e uma compreensão de dinâmicas vividas/ensinadas/aprendidas na atual configuração da sociedade capitalista, bem como de modos de empreender lutas no sentido e combater construções sociais responsáveis pela desumanização, pelas violências, pelas desigualdades.

Essas preocupações se justificam, pois vivemos em nosso país e no mundo um momento de complexo aprofundamento das desigualdades, uma espécie de apartheid humano, que coloca em cheque, inclusive do ponto de vista discursivo, mesmo princípios mínimos de direitos humanos que foram a base sobre a qual se construiu a “democracia burguesa”. Compreender como essas dinâmicas de opressão tem se forjado e buscar sua superação, em nosso entendimento, passa por compreender os diferentes modos de ensinar e aprender nas escolas e na sociedade e como os diferentes modos de ensinar apontam para a manutenção do sistema de opressão ou apontam para sua superação

 

GT 4MOVIMENTOS SOCIAIS E EDUCAÇÃO DO/NO CAMPO EM GOIÁS

Coordenação: Dr. Cláudio Lopes Maia (UFG/História) e Dr. Ismar da Silva Costa (UFG/História)

Ementa:

Este simpósio temático visa pensar um espaço de discussão com comunicações que abordem as relações entre os movimentos sociais e a educação do/no campo, concepções e práticas da educação do/no campo, a educação do campo na atualidade, diagnóstico da educação do campo e popular. Movimento Popular, espaço-tempo da educação não formal. Educação popular como prática social.

 

GT 5 - SOFRIMENTO PSÍQUICO NO TRABALHO

Coordenação: Dra. Vanilda Oliveira (UFG/Ciências Sociais)

Ementa:

A organização do trabalho capitalista promove diversos sofrimentos determinados pela desqualificação e alienação dos trabalhadores de modo que estes raramente encontram prazer ou gratificação no exercício de suas atividades laborais. Cada vez mais, os modelos de gestão têm caracterizado o mundo do trabalho pela urgência, pressão, instabilidade, competitividade, assédio, informalidade e precariedade. Soma-se a isso, o fato de os ambientes de trabalho estarem marcados por grande violência psicológica, que gera sofrimentos psíquicos diversos, adoecendo o trabalhador. São múltiplos os sintomas de sofrimento psíquico no trabalho, tais como insônia, dores persistentes pelo corpo, irritabilidade, angústia, isolamento social, entre outros. Para se ter uma ideia, a depressão e a ansiedade já compõem a segunda causa de afastamento do trabalho no Brasil, atingindo milhões de trabalhadores. O aumento do uso de álcool, analgésicos e remédios psiquiátricos também tem sido observado entre os trabalhadores, sobretudo ansiolíticos, calmantes e antidepressivos. No entanto, a cobrança para demonstrar boa performance e vincular a realização de si ao trabalho faz com que uma parcela do sofrimento seja provocada justamente pela obrigação de camufla-lo no ambiente de trabalho. Como afirma Dejours, há uma urgente necessidade de mobilização dos trabalhadores para lutar contra os efeitos desestabilizadores e patologizadores do trabalho. A proposta do GT é construir um espaço de discussão sobre a organização do trabalho, seus impactos na saúde psíquica do trabalhador, assim como das possibilidades de defesa coletiva dos sujeitos diante dos ambientes de trabalho adoecedores.

 

GT 6 - DIVERSIDADE, TRABALHO, GÊNERO

Coordenação: Dra. Carmem Lúcia Costa (UFG/Geografia) e Dra. Lilian Marta Grisolio (UFG/História)

Ementa:

O objetivo que move este GT é o debate sobre as estruturas políticas, sociais e culturais na perspectiva das dinâmicas da atualidade e nos mais diferentes contextos históricos.  Vivemos uma época de acirramento das contradições em nossa sociedade. Com o fim da Ditadura civil-militar brasileira, muitos movimentos e lutas, antes perseguidos e silenciados pela repressão violenta, passaram a conquistar espaço e se fazer notar pela atuação e conquistas de espaço e direitos. A diversidade passou ser pauta não apenas dos movimentos, mas estava presente nos debates políticos, nas instituições, na mídia e nas reformas educacionais. Infelizmente, diante da crise do capital revigorada a partir de 2008, vivenciamos retrocessos violentos em tudo que circunda a existência humana: guerras, epidemias, terrorismos, revigoramento de todos os tipos de preconceitos e discriminações, fortalecimento dos aparatados repressivos e criminalização dos movimentos sociais.

A proposta da mesa é debater as concepções teóricas de sobre mulheres, feminismo, gênero, diversidade, LGBT, questão de gênero, raça e classe, assim como a atuação das mulheres nos movimentos sociais, a condição das mulheres trabalhadoras, entre outras temáticas que circundam o tema central. Pretendemos assim contribuir com o debate acadêmico, articulando diálogos possíveis entre as diversas áreas no intuito de colaborar com o florescimento de novas pesquisas e temáticas. Esperamos que seja um espaço de troca e reflexão, bem como de novas ideias e perspectivas que contribuam para a compreensão da realidade que nos cerca.